Pedir o Cadiquinho de alguma coisa.
Ouvir causos estrambólicos que seu tio escutou da sua prima, que ouviu da vizinha da irmã e te contou, “mas pelo amor de Deus não conta pra ninguém, porque ninguém aqui gosta de conversa fiada”.
Dar uma volta pelo coreto da cidade.
Ser benzido pela tia-avó ou outro parente distante.
Ouvir carretas de som na rua e não se incomodar com o barulho.
Ouvir historias de fantasmas dos avós.
.
Visitar cidades com nomes incríveis como: Curraleiro, Formiga, Brejão, Monjolinho e Quintinos.
Alguém puxar uma moda de viola, o outro continuar, aí aparece um violão e de repente está todo mundo cantando apaixonado.
Não tem praia? Bóra pra represa/rio/lagoa/córrego/Cachoeira.
Ficar na porta de casa vendo as pessoas passarem.
E de repente passar uma carroça na rua.
E logo depois uma galinha perdida.
Chamar um desconhecido para dançar forró e ele aceitar.
Xingar alguém chato de “burricido” ou “íngua”.
Chamar homem de “sô” e mulher de “sá”.
Visitar a “trabanda” (outra banda) da cidade.
Falar “trem” e “uai” sem parecer um piadista.
Falar “bobajada” e “bubiça” (besteiras).
“Remedar” (imitar) alguém só pra irritar.
“Brear” pão de queijo com “dôdileite” (passar doce de leite no pão de queijo).
Falar “Berlândia”, “Beraba” e “Berlizonte”.
Soltar um “aneeeeim” bem injuriado.
Ter uma parente biscoiteira sempre disposta.
Comer biscoito frito, broa e pão de queijo, tudo “fresquim”.
Apreciar um doce de leite feito apenas com leite e açúcar, nada de leite condensado.
Saborear doces caseiros como ameixa de queijo, doce de casca, doce de mamão verde e de cidra.
Tomar um “cafézim” em toda casa que visitar. Se forem 20 casas, serão 20 “cafézins”.
Viver a triste realidade que nenhuma comida é boa como a de Minas
Nenhum comentário:
Postar um comentário